top of page
Foto do escritor3W Seguros

Tipos de Hepatites Virais

Atualizado: 23 de jul. de 2021


Hepatites virais são infecções que atingem o fígado, podendo ir de um leve a um grave problema de saúde. Na maioria das vezes são infecções assintomáticas, o que dificulta a percepção de sua existência.


Há diferentes tipos de Hepatite, reunimos para você informações sobre cada uma delas, juntamente com suas formas de transmissão, de prevenção e tratamento.


Hepatite A:


Doença causada pelo vírus A HAV da Hepatite, esta infecção não costuma ser maligna ou grave, no entanto pode ter maiores níveis de letalidade quanto maior for a idade. A infecção com o vírus do tipo A está relacionada à exposição à baixas condições de saneamento básico, e más condições de higiene pessoal. A transmissão ocorre principalmente com o contato de fezes com a boca, comumente através de alimentos mal higienizados ou água contaminada. A infecção também pode ocorrer através de relações sexuais sem proteção.


Os sintomas podem incluir enjoo, vômitos, dor abdominal e diarreia, além de febre, mal estar e dores musculares. Pode ser notada uma cor escura na urina e tons amarelados nos olhos e pele. Os sintomas para este tipo de Hepatite não são específicos e podem não se manifestar.


A detecção é feita através de exame de sangue, buscando por anticorpos anti-HAV IgM, ou pelo anticorpo IgG, onde é possível identificar resposta a uma infecção que ocorreu no passado ou identificar a resposta da vacina.


Não há um tratamento específico para a hepatite A, a vacina contra este tipo de hepatite é muito eficaz e a melhor forma de prevenção, juntamente com cuidados de higiene e uso de preservativos em relações sexuais.


Hepatite B:


Doença causada pelo vírus HBV da hepatite, que está presente em sangue e secreções contaminados. Na maioria das vezes é assintomática até chegar ao estágio avançado e, como consequência, é comumente descoberta muito anos depois da infecção. Quando há sintomas, estes se assemelham aos de outras doenças no fígado, tais como enjoos, vômitos, febre, cansaço, dores abdominais e coloração amarelada nos olhos e na pele.


Este tipo de hepatite pode se desenvolver de forma aguda ou crônica. A forma aguda se dá quando a infecção não tem longa duração, e a forma crônica se dá quando a infecção dura mais de seis meses. Quando a infecção é aguda, a maioria das pessoas se cura espontaneamente, quando é crônica, a doença não é curável.


A detecção pode ser feita através de exames de sangue laboratoriais ou teste rápido, buscando pelo antígeno HBV (HBsAg). Se o resultado for positivo, deve ser confirmado com a realização de outro exame que identifica a presença do DNA do vírus.


A Hepatite B pode causar cirrose, câncer hepático e morte. O tratamento da hepatite B crônica serve para reduzir os riscos de progressão da doença, já o tratamento da forma aguda da infecção serve para aliviar os sintomas (caso apareçam) e evitar complicações.


A principal forma de prevenção da hepatite B é através da vacinação, tratamento correto em caso de gravidez, juntamente com o uso de preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de agulhas, seringas e objetos de uso pessoal, como objetos utilizados para depilação, escova de dente, alicates e cortadores de unha.


Hepatite C:


Doença causada pelo vírus HCV da hepatite, que está presente no sangue contaminado. Causando graves lesões no fígado, a doença costuma ser silenciosa, sendo percebida apenas em seu estágio avançado, na maioria das vezes, com risco de desenvolvimento de cirrose, câncer no fígado e insuficiência hepática. Quando há uma forma aguda da doença antecedente à fase crônica, podem haver sintomas como vômitos, cansaço, dores abdominais, perda de peso e coloração amarelada nos olhos e na pele.


A detecção ocorre normalmente através de um teste rápido ou teste como procedimento para doação de sangue, buscando a presença dos anticorpos anti-HCV. Caso o teste seja positivo, deverá ser confirmado através de um outro exame para identificar a presença de material genético do vírus.


Não há vacina para este tipo de hepatite, no entanto, o tratamento é feito utilizando antivirais de ação direta (DAA), que apresentam porcentagem de cura acima de 90%, possibilitando a eliminação da infecção.


São indicadas as seguintes medidas de prevenção contra a Hepatite C:


· Não compartilhar qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue;

· Utilizar preservativo nas relações sexuais;

· Realizar todos os procedimentos de testes recomendados em caso de gravidez.


Hepatite D:


Doença causada pelo vírus HDV da hepatite, estando associado ao vírus da hepatite B e causando a inflamação das células do fígado. Pode ser contraída em uma infecção simultânea à infecção da hepatite B, ou uma infecção em um indivíduo com hepatite B crônica. As formas de infecção são as mesmas da Hepatite B, através de contato com sangue ou secreções contaminados.


Costuma ser assintomática e, quando apresenta sintomas, estes podem ser enjoos, vômitos, febre, cansaço, dores abdominais e coloração amarelada nos olhos e na pele.


O diagnóstico é feito através da detecção de anticorpos anti-HDV, e em caso de resultado positivo, deverá ser confirmado através da ligação das informações clínicas, epidemiológicas e demográficas do paciente, ou por meio da detecção quantitativa do HDV-RNA.


Os medicamentos utilizados no tratamento não resultam na cura da doença, mas tem como objetivo controlar o dano ao fígado.


Como medidas de prevenção, é altamente recomendada a vacinação contra a hepatite B, pois sem o vírus da hepatite B, o vírus da hepatite D não pode infectar o corpo humano. Também é recomendado o tratamento correto em caso de gravidez, juntamente com o uso de preservativo nas relações sexuais e o não compartilhamento de agulhas, seringas e objetos de uso pessoal, como objetos utilizados para depilação, escova de dente, alicates e cortadores de unha.


A hepatite D crônica é considerada a mais grave, causando cirrose em um curto período de tempo, e aumentando o risco de descompensação, carcinoma hepatocelular e morte.


Hepatite E:


Doença causada pelo vírus HEV da hepatite. Normalmente causa hepatite aguda de curta duração e raramente causa infecções crônicas.


“O vírus da hepatite E é transmitido principalmente pela via fecal-oral pelo consumo de água contaminada e em locais com infraestrutura sanitária frágil. Outras formas de transmissão incluem: ingestão de carne mal cozida ou produtos derivados de animais infectados (por exemplo, fígado de porco); transfusão de produtos sanguíneos infectados; e transmissão vertical de uma mulher grávida para seu bebê”. (Ministério da Saúde, 2017)


Os sintomas podem incluir enjoo, vômitos, dor abdominal e diarreia, além de febre, mal estar e dores musculares. Pode ser notada uma cor escura na urina e tons amarelados nos olhos e pele. Como todos os outros tipos de hepatite, o tipo E tende a ser assintomático.

A detecção ocorre ao encontrar por meio de exames sorológicos a presença de anticorpos IgM anti-HEV.


Não há um tratamento específico para a hepatite E, caso necessário, o médico prescreverá medicamentos de acordo com o quadro apresentado para que o paciente se mantenha suficientemente nutrido.


Cuidados com higiene pessoal, com o preparo e higienização de alimentos (com atenção para cozinhar suficientemente os alimentos, principalmente carne suína) e com as condições de saneamento básico ao qual a pessoa está sendo exposta são as principais maneiras de prevenção contra a Hepatite E.


Você tem alguma pergunta ou dúvida sobre os tipos de hepatites virais que não foi respondida neste post? Caso positivo, nos deixe seu comentário e responderemos o quanto antes.






 

"...As regras de carências são divididas entre o que a ANS (Agência Nacional de Saúde) define e o que a operadora/seguradora aplica como benefício de redução ou absorção de carências.

A ANS define três grupos básicos de carências máximas: 1. Casos de urgência e emergência; 2. Parto a termo; e 3. Demais situações como consultas e exames eletivos..."


Já Existe Uma Vacina Contra o Coronavírus?


"...Embora ainda não se possa dizer que uma das 141 vacinas em desenvolvimento que foram cadastradas na Organização Mundial de Saúde (OMS) é completamente adequada e está aprovada para uso, mais de uma delas obteve sucesso após a segunda fase de testes..."


514 visualizações0 comentário

Comentários


bottom of page